'Ladrão de coxinha'

Depois de arrumar confusão na Rua XV, ‘fujão’ é preso

Policiais militares do serviço reservado do 12º Batalhão que estavam no ato dos vigilantes na Praça Santos Andrade, na manhã desta sexta-feira (27), prenderam um foragido da Colônia do Paraná (CPA). Os policiais viram a ação de Geraldo Henrique do Espírito Santo, de 32 anos, que tentou atacar pedestres em frente ao INSS na Rua XV de Novembro. Em uma ação rápida, ele foi abordado, imobilizado, e quando os policiais checaram a identificação dele, confirmaram que era foragido.

Enquanto os policiais mantinham Geraldo imobilizado até a chegada de uma viatura que pudesse o encaminhar à delegacia, muitas pessoas se aproximaram e reclamaram do homem. “Ele atormenta a todos, inclusive os próprios moradores de rua”, contou uma mulher, que não se identificou.

De acordo com quem trabalha em frente ao INSS, Geraldo está sempre alterado e costuma atacar as pessoas com um cabo de vassoura. “Tem dia que ele dá show, tira a lixeira do lugar e coloca no meio da rua para parar o trânsito. Pinta e borda aqui e, por pouco, não machucou muita gente já”, disse a mulher.

Uma moradora de rua, que dormia pouco à frente do local onde Geraldo foi preso, também foi atacada por ele na manhã desta sexta. “Ele chegou e bateu com tudo o cabo de vassoura nas minhas costas, tentou colocar na minha bunda”, contou. Ela disse que o homem nunca respeitou ninguém e comete pequenos furtos nas proximidades.

Bem agitado, foi preciso que dois policiais segurassem o homem para que ele não fugisse. Logo que o módulo móvel da PM chegou, Geraldo foi encaminhado à Delegacia de Vigilâncias e Capturas (DVC), no Centro.

Bem agitado, foi preciso que dois policiais segurassem o homem para que ele não fugisse. (Foto: Aliocha Maurício)

Passado

Geraldo Henrique do Espírito Santo é morador de rua e é uma pessoa conhecida da polícia. Em 2013, foi preso pela Guarda Municipal, no Centro de Curitiba, por furtar uma coxinha. Poucos dias depois de ser detido, teve a liberdade concedida pela Justiça.

Na época da prisão, o então delegado do 1º DP, Rubens Recalcatti, chegou a dar entrevistas em que dizia que o homem precisava de tratamento. De acordo com o delegado, Geraldo mora na rua há anos e foi corrompido pelo mundo das drogas.