Uma mãe presenciou a pior cena que ela poderia ter visto: encontrar a filha morta em casa. A mulher chegou do trabalho, na noite desta quarta-feira (26) e logo que entrou na casa, na Rua Professor João Duck Fillho, no Xaxim, viu sangue por todo lado. Ao subir, Aline Cabral, 35 anos, estava morta no chão do quarto, em meio a muito sangue.
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| Polícia tem hipóteses. Foto: Reprodução/Facebook. |
Desesperada, a mãe chamou a Polícia Militar, que acionou também os investigadores da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A cena do crime assustou até mesmo os policiais, que lidam diariamente com situações parecidas.
Segundo a família, a mãe saiu para trabalhar por volta das 7h, e a filha ficou em casa dormindo. Quando voltou para a casa, já por volta das 19h, a porta da frente da casa estava fechada e a porta dos fundos aberta.
Apesar do difícil acesso pela entrada dos fundos da residência, a polícia acredita que o assassino entrou na casa por e houve uma intensa luta corporal entre a vítima e o autor do crime. Aline foi degolada, mas antes disso até uma cadeira foi utilizada para machuca-la.
Os policiais perceberam ainda que, depois que a matou, o assassino ainda se preocupou em lavar as mãos a faca utilizada no crime. Para fugir, o autor se deu ao trabalho de fechar casa para não levantar a suspeita de ninguém.
Por conta de poucas evidências apesar de muito sangue e sinais pela casa, o trabalho de perícia do Instituto de Criminalística durou mais de duas horas, na tentativa de localizar indícios deixados pelo assassino. Várias hipóteses foram levantadas ainda no local, mas nenhuma delas foi divulgada. A polícia não descarta também a possibilidade de a vítima ter sofrido algum tipo de abuso e exames complementares devem confirmar a suspeita.
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| Aline foi degolada, mas até uma cadeira foi usada no crime. Foto: Colaboração/Marina Oliveto. |