Ação conjunta

Força Tarefa apreende 30 quilos de cocaína em Curitiba

A força-tarefa das policias Militar e Federal prendeu, na manhã desta terça-feira (22), dois motoristas de um ônibus que vinha de Assunção (Paraguai) e um brasileiro, envolvidos com o tráfico de drogas. A ação foi resultado da operação que começou em Paranaguá e flagrou, no Orleans, em Curitiba, a entrega de 30 quilos de cocaína, avaliados em R$ 700 mil.

De acordo com o capitão Alexandre, da PM, há dez dias os policiais receberam informações sobre “poderoso traficante” que age no litoral do Estado. “Apesar de ainda não sabermos com certeza quem é o homem, começamos a investigar dois endereços suspeitos”, disse. A polícia descobriu que, de um dos locais, dois carros sairiam para buscar drogas na capital. Por volta das 4h, um Golf e um Palio foram seguidos serra acima.

Em Curitiba, já perto das 6h, no quilometro 97 da BR-277, próximo ao viaduto do Orleans, os motoristas pararam os carros. “Em seguida, um ônibus de viagem, que vinha de Assunção, no Paraguai, parou e um dos motoristas entregou uma mala para o motorista do Palio”, contou o capitão. Na mala estava toda a cocaína. “O motorista do Golf conseguiu fugir, mas os dois motoristas do ônibus e o motorista do Pálio foram detidos”.

A droga encontrada com os homens está avaliada em mais de R$ 700 mil. “Como o entorpecente seria vendido em pedras, o valor aumentaria e muito”, explicou o capitão Alexandre. Os nomes dos presos não foram divulgados, mas, segundo a PM, o condutor do Palio tinha 24 anos e os dois motoristas paraguaios têm 40 e 42 anos. O carro, a droga e os três detidos foram encaminhados à sede da PF.

Mula

O rapaz que veio de Paranaguá para buscar a droga, contou aos policiais que receberia R$ 2 mil pelo transporte. “Ele fazia o trabalho de mula, que faz o transporte da droga. O motorista contou que apenas entregaria o entorpecente em um posto de combustível da cidade e disse não saber direito nem para quem entregaria a cocaína”, disse o capitão. Já os paraguaios não disseram se receberiam algum valor.

Segundo o capitão,a força-tarefa no litoral continua, porque apesar de terem endereços do suposto traficante que movimenta o mundo das drogas em Paranaguá, ainda não sabem quem ele é.

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