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Oposição diz que profissionais no Sub-20 foi jogo político

A tentativa de ser campeão da Copa do Brasil Sub-20 utilizando cinco jogadores do time profissional na decisão contra o São Paulo, terça-feira, no Morumbi, foi, para o advogado Henrique Gaede, uma medida desesperada da atual diretoria atleticana. Para um dos líderes da chapa de oposição Atlético de Novo, a atitude foi imoral e eleitoreira, já que um título importante como esse destacaria ainda mais o bom trabalho de base feito pelo clube.

“O desespero está batendo no pessoal da situação. Temos vários indícios disso. Foi uma medida extrema de desprestigiar aquilo que vinha sendo feito no sub-20. O próprio futebol não permite esse tipo de desaforo. Eles agiram com imoralidade. Os meninos vinham trabalhando e por causa da política, de uma medida meramente eleitoreira para tentar ganhar um título a qualquer custo, mas mais uma vez foi um tiro no pé”, frisou Gaede.

Depois de perder o primeiro jogo da final na Arena da Baixada por 2×0 na semana passada, o Atlético chamou cinco jogadores do time profissional que ainda têm idade para disputar o segundo duelo da final. Entre eles estava Marcos Guilherme, que apenas dois dias antes esteve em campo contra o Sport, pelo Campeonato Brasileiro, em Recife.

Para Gaede, isso acabou prejudicando o time sub-20 e mostrou que a chapa da situação está temerária com as eleições. “A situação está em um desespero completo e pela primeira vez está com medo de perder a eleição. O grupo de meninos poderia ser campeão de forma merecida e, de repente, cinco jogadores que não estavam contextualizados com o campeonato são chamados do time principal. Revela nitidamente o desespero da situação com o pensamento iminente das eleições e é por isso que queremos mudar o Atlético”, ressaltou o candidato.,

Grama será avaliada

O Atlético anunciou na última segunda-feira que a instalação da grama sintética na Arena da Baixada começará no dia 15 de dezembro, apenas três dias após as eleições presidenciais do clube. A chapa Atlético de Novo, segundo o advogado Henrique Gaede, está analisando junto ao seu departamento jurídico a possibilidade de impedir que esse contrato seja levado adiante, pelo menos até o pleito eleitoral.

“Nosso departamento jurídico está analisando. Deixamos claro que a utilização da grama sintética não foi debatida o suficiente e achamos que é precipitado, no final de gestão, assinar um contrato dessa grandeza. Estamos analisando com o jurídico a possibilidade de interromper o ciclo de negociações até que a nova gestão do clube tome pé da situação. Se possível, deveremos sim tomar alguma medida”, concluiu o candidado ao conselho adiministrativo do Furacão.

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