Que a paz prevaleça

PM está de olho nas torcidas de Atlético e Vasco

As torcidas de Vasco e Atlético voltam a se encontrar na mesma cidade. Não há confronto entre as equipes, mas a organizada do Furacão estará no Rio de Janeiro para a partida contra o Fluminense no Maracanã, enquanto os vascaínos estarão mobilizados no jogo contra a Ponte Preta, em São Januário, pela Segundona. É o início de uma semana tensa para as autoridades de segurança, por conta dos dois “reencontros” de rubro-negros e cruzmaltinos.

Tudo, claro, por conta da briga generalizada de 8 de dezembro do ano passado, em Joinville. A partida, realizada em Santa Catarina porque o Furacão tinha perdido mandos de jogos do Brasileiro por brigas entre duas facções organizadas, foi marcada por uma batalha campal entre “torcedores” dos dois clubes. O jogo foi paralisado aos dezesseis minutos do primeiro tempo e ficou mais de uma hora parado enquanto os brigões se enfrentavam sem qualquer policiamento na Arena Joinville. Alguns envolvidos foram massacrados, e quatro pessoas ficaram feridas. Dezenas de “torcedores” foram presos em Joinville, Rio de Janeiro e Curitiba, mas todos estão soltos – alguns deles já arrumaram briga em outros estádios.

Agora, há a preocupação por estarem de novo as organizadas de Vasco e Atlético na mesma cidade – às 16h20, tem Flu x Furacão e Vasco x Ponte. As autoridades de segurança estão monitorando sites e redes sociais para registrar possíveis marcações de brigas, enquanto a Polícia Militar do Rio promete acompanhamento desde os acessos à capital fluminense.

A torcida organizada do Atlético divulgou em seu site oficial uma nota garantindo que não haverá confusões: “A torcida Os Fanáticos aprendeu com os erros do passado e quem for ao Rio de Janeiro irá apenas para acompanhar o Furacão no jogo contra a equipe do Fluminense, no estádio Maracanã. Nosso histórico nunca foi de confusão e nunca será. Não toleramos qualquer tipo de incitação a violência e não vamos em nenhuma viagem com o intuito de confusão. Seja para o Rio de Janeiro, Criciúma ou qualquer cidade do mundo. Pedimos as autoridades responsáveis para que tomem medidas cabíveis e evitem o pior”. Que seja assim mesmo.