Negociação não avança

Trabalhadores do Serpro de braços cruzados desde 30 de setembro

Os trabalhadores do SERPRO estão em greve desde o dia 30 de setembro em todo o país. Ao todo, são 14 estados paralisados: todas as 11 regionais da empresa (RS, SC, PR, SP, RJ, MG, BA, PE, CE, Distrito Federal e PA) e outros 3 escritórios (ES, na PB e no PI).

A paralisação é uma forma de pressionar a empresa e o governo federal a avançarem nas negociações da campanha salarial que já dura 5 meses (a data-base é 1.º de Maio). A direção do SERPRO e o governo federal ofereceram reajuste salarial de 5,5%, índice que não repõe nem mesmo as perdas com a inflação, que foi medida em 8,17% pelo IPCA.

Na proposta da empresa, os retroativos à data-base seriam pagos em duas parcelas em Janeiro e em Fevereiro de 2016. O SERPRO ofereceu também uma cartela de tíquete a mais (a 14.ª cartela) e compensação dos dias parados da greve com uso do banco de horas – que estava condicionada ao retorno ao trabalho sem o IPCA nos salários e benefícios. Os trabalhadores também querem a garantia, da direção da empresa, sobre o debate da redução da jornada de trabalho para 6h diárias.

Emissão de passaportes é afetada

Serviços prestados pelo SERPRO estão sendo impactados com a greve dos trabalhadores, como a emissão de passaportes no exterior, a Lei de Regulamentação dos Freeshops em cidades de fronteira e o convênio entre os cartórios de São Paulo e a Receita Federal.

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