Sexo explícito

Moradores não sabem o que fazer para impedir sexo ao ar livre em rua

Imagine morar em uma rua que se transformou em refúgio de casais para práticas sexuais a partir do fim da tarde. Além de ter que se deparar com cenas de sexo explícito em seu jardim, estes moradores também reclamam que o local é frequentado por ladrões e traficantes de drogas, que aproveitam o manto da penunbra para práticas.

A Rua Braulina Carneiro de Quadros, no bairro da Ronda, em Ponta Grossa, está concentrando todas estas atividades para o desespero dos moradores. Eles já recorreram inúmeras vezes às autoridades, mas não obtiveram resposta satisfatória.

Por isso decidiram tomar uma atitude: fixaram duas placas bem visíveis proibindo a prática de sexo no local. A placa com dizeres mais explícitos, por assim dizer, tem o seguinte enunciado: “Proibido fazer sexo aqui, sujeito a prisão”. Mais direto impossível.

Mas parece que os alertas não estão funcionando. Não há registros de quantas pessoas já foram flagradas no local nos últimos meses, mas conforme a Guarda Municipal um casal foi levado à Polícia Civil há alguns dias por fazer sexo.

A Guarda Municipal garante que o morador que se sentir incomodado com o motel ao ar livre pode telefonar para os números de emergência 190, da Polícia Militar (PM), ou 153 e 0800-646-2626, da Guarda Municipal.

A prática do sexo em público é crime de menor potencial ofensivo. Quem for flagrado pode responder Termo Circunstanciado, em liberdade. Mas se tiver envolvimento de menor, o caldo engrossa para os envolvidos, que podem responder por estupro.