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Fim da linha para os modelos Agile e Sonic da Chevrolet

O ano de 2014 não foi um bom para os modelos Agile e Sonic (hatch e sedã), da Chevrolet, no Brasil. Com um desempenho fraco nas vendas, os carros já estão fora da lista de modelos oferecidos no site da empresa e sairão de linha no país. A General Motos confirmou oficialmente o fim da importação dos modelos. O Agile é produzido na Argentina, enquanto o Sonic vem do México – a princípio, apenas a versão hatch deste modelo será descontinuado no país; a venda do sedã seria mantida.

De acordo com o levantamento da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), nos oito primeiros meses do ano, apenas 9.547 unidades do Agile foram emplacadas no país, sendo 143 delas em agosto. Já o Sonic alcançou 4.246 veículos licenciados no acumulado do ano 302 no último mês. Nenhum dos modelos sequer ficou entre os 30 mais vendidos no país durante o período.

Se por um lado ambos amargaram maus resultados, por outro o compacto Onix, que compete em um segmento semelhante aos dois veículos pela ampla gama de versões, é hoje o quarto mais comercializado no país, com 91.326 unidades de janeiro a agosto. Logo, uma das possíveis razões apontadas para a queda nas vendas está na ‘canibalização’ a que os outros modelos foram submetidos. Mas, não é só isso.

Ao contrário dos concorrentes, o Agile ficou para trás e não acompanhou os avanços dos demais carros que competem pela mesma fatia do mercado algo parecido com o que ocorreu com o Celta, que ao longo do ano vendeu 27.821 unidades, ficando abaixo dos 20 carros mais emplacados do Brasil.

Histórico

O Agile deu as caras no mercado local em 2009 e passou por uma reestilização em 2013. Ganhou duas edições especiais e uma com câmbio automatizado. O modelo serviu como ponto de partida para toda a reformulação da gama Chevrolet. Vieram na sequência do hatch os modelos Cobalt, Spin, Montana, S10, Trailblazer, Cruze, Cruze Sport6 e Sonic.

Apresentado ao mercado local em 2012, o Sonic chegou ao país para substituir o Astra no ramo dos compactos premium, mas não caiu no gosto dos brasileiros. Com o fim da vinda dos modelos, a GM usará a mesma cota de importação para trazer ao país o SUV Tracker.

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