Carteira de trabalho pode estar bem perto de casa

Quem estiver precisando fazer a carteira de trabalho não deve esquecer que pode obter o serviço junto às Ruas da Cidadania e aos sindicatos credenciados mais próximos do seu bairro – e não apenas na Delegacia Regional do Trabalho no Paraná (DRT/PR), na região central de Curitiba. O alerta é da chefe do Setor de Identificação e Registro Profissional da DRT, Regina do Canto. Segundo ela, além das seis RC, estão aptos a oferecer o serviço mais cinco sindicatos de trabalhadores. “Mantemos essas parcerias para facilitar a vida da população”, diz.

Além da proximidade da residência ou do endereço profissional dos trabalhadores, outra vantagem para fazer as carteiras nas RC é o prazo de entrega do documento. Isso porque agora o prazo entre a requisição e a entrega da carteira é o mesmo para pedidos feitos na DRT. “Apesar de podermos entregar as carteiras nas Ruas da Cidadania até quinze dias depois de protocolados os pedidos, estamos conseguindo fazer todo o trabalho em uma semana”, conta Regina. O tempo de espera diminuiu porque as RC passaram a entregar diariamente os pedidos à DRT – o local onde os documentos são preparados e montados. Para os pedidos feitos nos sindicatos, o tempo necessário entre pedido e entrega continua sendo de quinze dias.

Para evitar problemas com o prazo para obtenção da carteira de trabalho, Regina do Canto sugere que os trabalhadores não deixem para fazer o documento na última hora, somente quando aparece a oportunidade de emprego. “Como se trata de um documento que a maioria das pessoas vai precisar durante sua vida, é mais prático fazer a carteira sem pressa, assim que tiver a idade mínima (16 anos), e guardá-la em local seguro”, orienta.

Outra dica é para quem vai fazer a segunda via do documento. Antes de entrar na fila e fazer a requisição, é fundamental checar junto à DRT se a carteira não foi encontrada e está no banco de documentos perdidos do órgão. Isso pode ser feito pessoalmente na DRT ou então pela internet, através dos sites www.mte.gov.br/drt/regiaosul/pr/default.asp (clicar em Serviços Oferecidos/Emprego e Salário/Carteira de Trabalho Perdida) ou www.pr.gov.br (documentos perdidos).

A busca é importante porque a confecção de segundas vias por motivo de perda respondem por 5% das carteiras feitas mensalmente no Paraná. Essa pesquisa também pode ajudar a economizar recursos públicos. Cada carteira nova, que é feita gratuitamente, custa para o governo cerca de R$ 8,00. De janeiro a outubro do ano passado foram feitas 242.846 carteiras. Das 56.845 segundas vias, 13.456 tiveram que ser feitas por motivo de perda. Isso representou um gasto superior a R$ 107 mil.

Documentos necessários

1 – Menores de 18 anos: RG ou certidão de nascimento original ou atenticada, foto 3×4 recente em plano 1 (foto específica para esse tipo de documento) e comprovante de residência.

2 – Maior solteiro: documentos anteriores mais extrato do PIS (fornecido pela Caixa Econômica ou Sine).

3 – Maior casado: documentos anteriores mais certidão de casamento original ou cópia autenticada.

4 – Maior divorciado: documentos anteriores mais certidão de casamento com averbação do divórcio, separação judicial ou desquite.

5 – Maior viúvo: documentos anteriores mais certidão de óbito do cônjuge.

Para a segunda via por perda: boletim de ocorrência ou declaração de próprio punho com firma reconhecida.

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