Para mobilizar os peemedebistas em torno da candidatura do vice-governador Orlando Pessuti, o PMDB de Curitiba anunciou ontem que, no dia 3 de outubro, irá lançar o “Projeto do PMDB para 2010 Pessuti e Requião, em defesa do Paraná Social”.
A atividade, que marca o projeto de candidatura própria em Curitiba, principal colégio eleitoral do estado, foi decidida em reunião realizada anteontem à noite entre a direção municipal do partido, Pessuti e o presidente estadual do PMDB, Waldyr Pugliesi.
Com 136 prefeitos, 121 vice-prefeitos, 753 vereadores, 18 deputados estatuais e sete federais, o PMDB se apresenta como o maior partido do estado. E esse patrimônio tem que ser bem explorado para as eleições do próximo ano, principalmente quando o apoio do partido é cobiçado pelas forças que se articulam em torno de candidaturas diferentes, o PSDB, o PDT e o PT do presidente Lula, avaliaram as lideranças que, agora decidiram dar mais visibilidade ao vice-governador.
“A grande Curitiba tem dois milhões de eleitores quase 30% do eleitorado paranaense. Com um bom resultado na região metropolitana, vamos confirmar a vitória nas pequenas e médias cidades”, disse Pugliesi.
No encontro com os militantes da capital, o presidente estadual do partido destacou a posição estratégica de Curitiba e os municípios da região metropolitana no projeto eleitoral do próximo ano.
Pessuti, que vê movimentos internos de articulação de alianças com o PDT e o PSDB ameaçando sua possível candidatura ao governo, fez questão de relembrar as eleições que o PMDB venceu, apesar das adversidades. Ou seja, sem alianças poderosas em torno de seus candidatos.
“Sou candidato sim, do PMDB, ao Governo do Paraná, para que as políticas públicas sejam mantidas, para que as empresas estratégicas não sejam vendidas no primeiro balcão de negócios. Todos os índices Firjan, Ipardes, IDH – mostram que as políticas que adotamos deram certo. Não podemos arriar nossas bandeiras, nossos ideais”, pregou Pessuti.