Investigado pelo Gaeco

Denunciado no “caso Recalcatti” é morto a tiros

Mauro Sidnei do Rosário, de 32 anos. Talvez esse nome não seja estranho para muita gente e realmente não era. Investigado pelo Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), braço do Ministério Público do Paraná (MP-PR), Mauro foi assassinado na noite deste domingo (29), dentro de um bar em Colombo, Região Metropolitana de Curitiba (RMC).

Para a polícia, tudo indica que o homem, que já estava jurado de morte, tenha caído em uma emboscada. Ele estava num bar na Rua Paulo Pereira, na Vila Zumbi dos Palmares, quando ocupantes de um Fiat Pálio com vidros escuros chegaram, desceram e atiraram mais de 30 vezes.

Denunciado no “caso Recalcatti” é morto a tiros em Colombo
Mauro estava em um bar na Vila Zumbi quando foi morto. Foto: Colaboração/Josinel dos Santos

Segundo informou a polícia, eram pelo menos quatro atiradores. Além de Mauro, dois homens, identificados como Luciano Souza, de 32, e Rogério Mendes do Nascimento, 37, foram atingidos. Eles foram encaminhados ao hospital com risco de morte.

Sobre o crime, poucas informações são passadas pela polícia. Ao que tudo indica, a intenção dos atiradores era acabar com a vida de Mauro, que sofreu um atentado em abril e vivia sob ameaças de morte. No local do crime foram encontradas cápsulas de pistola ponto 40, ponto 45 e também de calibre 9 milímetros.

Passado investigado

Mauro era apontado pelo Gaeco como um dos envolvidos na morte de Ricardo Geffer, suspeito de assassinar o ex-prefeito de Rio Branco do Sul (RMC), João Dirceu Nazzari. Ricardo foi morto em abril do ano passado.

Para o Gaeco, Ricardo foi assassinado por oito policiais civis – entre eles o delegado Rubens Recalcatti. Mauro estaria com eles, como informante. A defesa dos policiais alega que Ricardo morreu durante confronto.