E aí, cadê?

Provas de suposta execução feita por equipe de Recalcatti somem

Cinco dos seis estojos de projéteis deflagrados registrados pela equipe do delegado Rubens Recalcatti no dia da suposta execução de Ricardo Geffer, em Rio Branco do Sul, na região de Curitiba, desapareceram. A informação foi divulgada pelo Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e confirmada ontem pela própria Corregedoria da Polícia Civil. O material estava na Delegacia de Rio Branco do Sul quando sumiu.

Para o coordenador do grupo em Curitiba, promotor Denílson Soares de Almeida, isso é grave porque são cartuchos deflagrados que passariam pelo exame de balística e poderiam atestar quais armas originaram os tiros que acabaram matando Geffer em abril. O Gaeco acusa oito policiais, entre eles o delegado Rubens Recalcatti (foto), e mais Mauro Sidnei do Rosário, que não é policial, de terem executado o suspeito pela morte do ex-prefeito de Rio Branco do Sul, conhecido como João da Brascal e primo do delegado.

Investigação

A Polícia Civil, por meio de sua assessoria de imprensa, confirmou o desaparecimento dos estojos e disse que o caso está sendo investigado preliminarmente junto com todos os fatos que envolvem a suposta execução de Geffer.

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