Investigações

Um mês após a morte de Renata Muggiati seguem as dúvidas

Um mês da morte de Renata Muggiati, de 32 anos, e agora, com as investigações em segredo de Justiça, cada vez menos informações. Depois deste tempo, a morte da fisiculturista, que aconteceu na madrugada do dia 12 de setembro, quando ela caiu do 31º andar de um prédio de Curitiba, continua com muitas dúvidas para a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Raphael continua preso. Foto: Lineu Filho.

No começo de outubro, o corpo de Renata, que tinha sido enterrado com a autorização da polícia, foi exumado a pedido da DHPP. O procedimento foi realizado para que não restem dúvidas sobre a causa da morte.

Na semana passada, a DHPP divulgou que as investigações sobre a morte da fisiculturista entraram em segredo de Justiça. O pedido foi feito pela delegada Ana Claudia Machado, para que não haja nenhum fato divulgado que interfira no trabalho da polícia.

O namorado de Renata, Raphael Suss Marques, continua preso desde o final de setembro. Segundo a polícia, o rapaz, que é médico de vários lutadores de MMA de Curitiba, era investigado desde o dia em que Renata morreu. A suspeita é de que ele possa ter estrangulado a fisiculturista, o que pode acabar com a hipótese de que ela tenha se jogado do prédio.

Desde o dia da morte de Renata, até o momento da prisão de Raphael, muito se falou sobre as investigações, mas pouco foi divulgado pela polícia. Isso porque todos os detalhes, inclusive o exame feito pelo Instituto Médico-Legal (IML), ainda estão passando pelas investigações da DHPP.

Polícia já sabe que casal tinha relação conturbada. 
Foto: Reprodução/Facebook.

O que se sabe, é que há a possibilidade de que Renata não tenha morrido pela queda, mas sim por ter sofrido agressões que a fizeram, pelo menos, desmaiar. A polícia descobriu isso a partir de um exame feito a partir do osso do pescoço da vítima, que a fratura aconteceu enquanto ela ainda estava viva. “E isso não poderia ter acontecido pela queda”, explicou Carlos Alberto Peixoto Batista, diretor do IML.

Além de investigado pela DHPP, Raphael também passa por investigação pelo Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR). Conforme publicado no jornal Gazeta do Povo, o médico não teria o registro necessário para atuar, feito no órgão regulador de medicina do estado.

Foto: Reprodução/Facebook.