Preso

Acusado de matar gerente bancária deve ir a júri popular

Joaquim José da Silva deve ser levado a júri popular ainda este ano. Ele é acusado de homicídio duplamente qualificado, por matar a esposa, a gerente bancária Rejane Bertolini Grimuza da Silva, em setembro do ano passado, no Capão Raso.

A sentença de pronúncia – que é quando o juiz decide se manda ou não um réu a juri – saiu na semana passada. Ainda não há previsão de data, mas o assistente de acusação, que atua com a família de Rejane, o advogado Maurício Zampieri, acredita que o julgamento ocorra até o fim do ano.

Rejane, o marido e a filha do casal, na época com 14 anos, foram jantar fora numa pizzaria. Quando voltaram para casa, o casal discutiu e Joaquim matou Rejane esganada. Mesmo a jovem chamando ajuda de vizinhos, para que acionassem a polícia, não houve tempo de salvar a bancária. Pelo que a polícia apurou na época, o casal já vinha se desentendendo desde 2013.

Alguns meses depois, Rejane foi promovida no banco e enxergou na sua independência financeira a possibilidade de separar-se de uma vez. Joaquim possivelmente matou porque não aceitou a separação. Ele permanece preso, desde a época do crime, e está sendo defendido pelo advogado Eduardo Mileo.