Dario Alves Camargo, 32 anos, foi esfaqueado enquanto caminhava na rua com a ex-mulher, na noite desta quarta-feira (29), na Rua Amador Bueno, próximo ao cruzamento com a Rua Seilão, no Centenário. Ele foi atingido por, pelo menos, seis facadas e chegou a ser socorrido, mas morreu na ambulância do Siate.
Conforme relatos de testemunhas, ele andava com a mulher pela rua empurrando uma bicicleta, quando três homens vieram por trás e lhes deram duas facadas no pescoço. Dario caiu no chão e os assassinos aproveitaram para dar mais quatro golpes no peito antes da fuga.
Como se nada tivesse acontecido, os três homens saíram caminhando do local do crime, enquanto a ex-mulher gritava por socorro. Os moradores ouviram a gritaria e não tiveram coragem de sair na rua, mas chamaram o Siate e a Polícia Militar.
Os socorristas chegaram rapidamente e prestaram os primeiros atendimentos a Dario. O homem ainda estava vivo dentro da ambulância, mas morreu a caminho do hospital.
Ameaças
O ex-sogro do homem teria contado que Dario foi ameaçado de morte várias vezes, há pouco mais de uma semana. As ameaças diziam que ele teria dia e hora para ser morto. Dario estaria caminhando pela rua onde o crime aconteceu por ser um local diferente do que costumava passar no caminho de volta para a casa.
Os familiares, apesar de demonstrarem que já tinham conhecimento que a qualquer momento o crime aconteceria, ficaram revoltados no local. Eles disseram que foi um acerto de contas, mas não entraram em detalhes. Nenhum dos pertences de Dario foi levado pelos assassinos, nem mesmo a bicicleta que ele empurrava.
Transtornados, alguns dos familiares chegaram a prometer vingança. Segundo a polícia, Dário já tinha passagens e saiu há pouco tempo do sistema prisional. Ficou apenas uma dúvida no local: o crime foi uma emboscada ou apenas coincidência?
