Dois anos de agonia

Investigação da morte da jovem Tayná está sob segredo de Justiça

O processo sobre o assassinato de Tayná Adriane da Silva, 14 anos, em Colombo, corre sob segredo de justiça. Ela desapareceu em 23 de julho de 2013 e foi encontrada morta três dias depois, em um poço num matagal. O delegado Marcelo Lemos de Oliveira, responsável pela investigação, falará com a imprensa, mas a investigação ainda continua sob sigilo.

Na época do crime, quatro homens que trabalhavam em um parque de diversões foram detidos como suspeitos pela autoria do crime. Porém, depois disso a investigação tornou-se turbulenta e passou a ser acompanhada pelo Ministério Público. Isso porque a confissão teve indícios de ter sido obtida através de tortura. Nesta quarta-feira, a mãe de Tayná se acorrentou na delegacia em busca de respostas.

Policiais

O Ministério Público chegou a denunciar 21 policiais por envolvimento na prática de tortura. Segundo o órgão, a sentença que apura a má conduta dos policiais já está em fase final de instrução, aguardando apenas pela sentença.

Enquanto o caso da tortura já se aproxima do fim, o crime da Tayná está longe de estar esclarecido. Mesmo após a exumação do corpo da jovem, há quase dois anos, na investigação não há indícios de quem seria o autor do assassinato.