Fim da brincadeira

Jovem é morto por gangue rival em parque de diversões

A madrugada desta quinta-feira (26) foi sangrenta em um parque de diversões na Rua Pitangueira, no Jardim Eucaliptos, em Fazenda Rio Grande. Wesley de Souza Leal, de 16 anos, e um jovem identificado somente como Eduardo, 22, estavam reunidos com amigos no parque quando foram alvos de vários tiros.

Wesley morreu na hora e Eduardo foi encaminhado, em estado grave, ao Hospital do Trabalhador, em Curitiba. De acordo com a polícia, o crime aconteceu por causa de uma briga entre gangues de traficantes rivais. Sem esconder o rosto, os atiradores chegaram e foram direto nos rapazes, que estavam sentados entre os caminhões do parque e atiraram várias vezes.

Quando viu que os assassinos se aproximavam, Wesley, que segundo a Polícia Militar seria o alvo principal, tentou correr e se escondeu embaixo de um caminhão, mas não conseguiu escapar da morte. Já Eduardo, que foi atingido por quatro tiros, sobreviveu, mas foi encaminhado ao hospital sem sentir os movimentos nas pernas.

Familiares do adolescente chegaram rapidamente ao local e confirmaram que o motivo do crime está ligado à briga entre as gangues rivais, mas não confirmaram se o alvo seria o adolescente. Moradores contaram que quem reside nos bairros acima da rodovia não pode cruzar a BR para passar pelas ruas debaixo e vice-versa.

Segundo a família de Wesley, o garoto morava na Paraíba. Ele teria vindo com a família para a cidade para enterrar o irmão mais velho, que também teria sido morto em Fazenda Rio Grande. O crime é investigado pela Delegacia da cidade, e qualquer informação para ajudar no trabalho da polícia pode ser passada pelo 3604-8557.

Horas depois

Policiais civis ainda estavam coletando informações da morte de Wesley quando foram atender outro local de morte. Um rapaz sem identificação foi assassinado a tiros na Rua da Videira, bairro Eucalipto. Ele estava vestindo blusa de moletom cinza, camisa rosa, bermuda quadriculada e tênis preto. “O corpo continua sem identificação, coletamos as digitais e aguardamos o reconhecimento para verificarmos se os dois crimes têm ligações”, explica Machado.

Qualquer informação para ajudar no trabalho da polícia pode ser passada pelo telefone (41) 3604-8557.