Morte misteriosa

Mulher leva cinco tiros e morre sentada em bar no Barreirinha

Um crime chocou os clientes de um bar na Rua Carmelina Cavassin, no Barrerinha, na noite desta terça-feira (24). Paloma Augusta Pereira, 39 anos, foi morta a tiros dentro do local, enquanto tomava um refrigerante com um amigo misterioso que desapareceu depois do assassinato.

De acordo com a Polícia Militar, Paloma chegou ao bar por volta das 22h. Ela estava acompanhada de um homem conhecido apenas por “Tom”. Frequentadora do estabelecimento há algumas semanas, a mulher pediu um refrigerante, como fazia todas as noites, e sentou em uma mesa próxima à entrada do bar.

Pouco tempo depois que Paloma estava sentada à mesa conversando com o amigo, um veículo de cor escura chegou em alta velocidade e parou bruscamente. Neste momento, um homem armado desceu do carro, entrou no bar e foi direto até a mulher.

O assassino disparou pelo menos cinco vezes contra Paloma, que morreu sentada na cadeira do bar. Como se nada tivesse acontecido e ninguém tivesse presenciado a ação, o atirador entrou no veículo e fugiu do local. Enquanto ele fugia, o misterioso amigo que estava com Paloma também a abandonou e desapareceu.

Para a polícia, que chegou rapidamente ao local, as informações foram se encaixando logo depois de descobrirem o nome completo de Paloma e confirmarem que ela já tinha histórico criminoso. Os policiais descobriram ainda que a mulher, que morava próximo ao bar onde foi morta, era esposa de um bandido conhecido como “Nando do Abranches”, que morreu em uma pizzaria na região, há oito meses.

Os policiais desconfiam que Paloma deu continuidade nos crimes que eram feitos pelo marido morto. Com base nas hipóteses levantadas no local, duas primeiras hipóteses foram levantadas para a motivação: vingança ou queima de arquivo. Apesar das suspeitas, nenhuma informação foi confirmada ainda pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) que investiga o crime. A intenção dos investigadores é encontrar, o quanto antes, o homem que estava com a vítima na hora da execução.