O delegado questiona os critérios para fornecer dados de usuários para investigação policial. Ele deu como exemplo a ameaça de matar policiais na Copa do Mundo, divulgadas no Facebook. “Pedimos a identificação dos usuários, origem das mensagens e conexões. Mas o jurídico da empresa considerou que não era urgência e não forneceu dados”, criticou o policial.
Em outra ocasião, o setor jurídico da rede social considerou ameaça de bomba urgente e prontamente forneceu os dados solicitados pelo Nuciber. “Era o aniversário de 50 anos da cidade de Telêmaco Borba e localizamos uma página no Facebook, dizendo que bombas iam ser explodidas na festa de comemoração”, contou o delegado. As mensagens tinham saído do interior de São Paulo e, 40 minutos depois da solicitação dos dados ao provedor, responsáveis pelas postagens já tinham sido identificados.
Demétrius só lamenta que o Marco Civil só imponha regras às empresas provedores de internet para computadores. Aquelas que provém internet para smartphones não tem qualquer obrigação com o Marco Civil.