E agora?

Gangue da dinamite é presa e apresentada pela polícia

Três homens, suspeitos de integrar uma das gangues responsáveis por explosões de caixas eletrônicos na região de Curitiba foram presos pela polícia e apresentados na sede do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), nesta terça-feira (20). Segundo a polícia, Fábio Gonçalves, 32 anos, Adriano Xavier da Silva, 31, e Claudinei de Oliveira, 34, são membros da quadrilha que destruiu uma agência do Bradesco em Quatro Barras, quanto manteve um guarda municipal refém, e atacou outra agência em Campina Grande do Sul.

A polícia acredita que eles estejam envolvidos em outras explosões de caixas na capital. Seriam membros do bando que usava um Meriva preto para fugir com o dinheiro roubado. O veículo foi visto em pelos mesmo três ataques contra agências do Bradesco em Curitiba: no Campo Comprido em 1.º de janeiro, na Avenida Victor Ferreira do Amaral, no dia 5, e no dia 8, na Avenida Comendador Franco (das Torres).

Dois dos presos foram capturados em Pinhais, com 21 buchas de cocaína. O terceiro foi detido em flagrante no Santa Cândida. No carro dele, os policiais encontraram miguelitos (objetos feitos com pregos e usados como armadilha para furar pneu de veículos em caso de perseguição), além de 600 gramas de explosivo, quantidade suficiente para explodir três caixas eletrônicos.

“Um dos presos estava ao volante do Meriva no dia em que atacaram o banco em Quatro Barras. Além destes três bandidos, já identificamos outros cinco membros da quadrilha, que devem ser capturados nos próximos dias”, disse o delegado Matheus Laiola, do Cope.

Interior

Na madrugada desta terça-feira, a polícia entrou em confronto com uma quadrilha que tentava explodir caixas eletrônicos dentro de uma agência do Bradesco em Munhoz Melo, a 40 quilômetros de Maringá. Um homem foi baleado, três foram detidos e outros dois se esconderam em um matagal, na saída para Astorga. Até de tarde, as buscas pelos fugitivos continuavam, com apoio de um helicóptero.