Corrida fatal

Taxista é morta de forma brutal após pegar passageiro

Um crime misterioso chocou os moradores da Lapa, na noite de sábado (15). Uma taxista de 26 anos foi morta de forma brutal depois de pegar um passageiro, nas proximidades da Rua Caetano Munhoz da Rocha, para uma corrida. Ela foi estrangulada com a própria calça pelo assassino, que teria levado o celular e dinheiro.

O corpo de Ana Karina Ribas Magalhães foi encontrado pelo próprio marido, que também é taxista. “Os dois trabalhavam na noite deste sábado e pediram uma corrida para a região de Passa Dois, na área rural da Lapa. Como estava na vez da esposa, o marido a deixou ir”, explicou o sargento Otávio da 1ª Companhia Independente.

Depois de algum tempo da ida ao local, que ficava a cerca de quatro quilômetros do centro da cidade, o marido estranhou que a mulher não voltava e foi atrás. “Depois de vasculhar o local, ele a encontrou ainda agonizando, ao lado do carro, com as roupas rasgadas e a calça amarrada ao pescoço”, disse o sargento. O taxista chamou a PM, que a encaminhou à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Lapa, mas Ana não resistiu aos ferimentos.

Segundo o sargento, Ana estava seminua, só com as peças intimas. A suspeita é de que o assassino tenha a violentado sexualmente, mas a polícia não confirmou a informação. “Apesar de haver fortes indícios, não podemos confirmar. O marido deu falta do celular e de dinheiro, o que leva a crer que foi um latrocínio”, disse.

Para a polícia, não está descartada a hipótese de que o assassino possa ter levado os pertences da taxista para simular um roubo seguido de morte. O carro da taxista foi encaminhado à delegacia da Lapa e deve passar por perícia do Instituto de Identificação, para tentar encontrar alguma impressão digital que possa identificar o suspeito.

Durante a madrugada, policiais militares e taxistas de toda a região, inclusive de Curitiba, foram à Lapa para ajudar nas buscas ao suspeito do crime. O assassino não foi encontrado pelos taxistas e PM. Policiais civis afirmam que já têm suspeitos para o crime, mas não divulgam nomes para não atrapalhar nas investigações.

O corpo de Ana Karina foi encaminhado ao Instituto Médico Legal de Curitiba e um médico legista deve constatar se houve ou não estupro. A taxista era casada e mãe de um garoto de 5 anos.