As investigações sobre o assassinato de Júlia Souza da Silva, 12 anos, encontrada em um matagal próximo ao zoológico de Curitiba estão em andamento. A principal linha de investigação é de que a menina teria sido morta por vingança.
“As circunstâncias em que Júlia foi encontrada mostram que ela foi até o local espontaneamente e que o autor do homicídio era alguém de convívio direto da vítima”, explica o delegado da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa, Fábio Amaro. Cerca de 30 pessoas já foram ouvidas pelo delegado. “Além dos familiares, também prestaram depoimento professores, colegas de escola, ex-namorados e vizinhos para termos um inquérito mais robusto sobre o crime”, relata Amaro.
A polícia espera que o laudo oficial mostre se Júlia teria arranhado o assassino. O delegado pretende confrontar o material biológico com os suspeitos para conseguir confirmar a presença do autor no local do crime. “Nossos suspeitos alegaram não estar lá no horário que a menina foi morta, por isso necessitamos deste laudo para podermos confirmar quem seria o verdadeiro responsável”.
Família
O delegado Fabio Amaro descarta que Júlia tenha sido morta por conta dos crimes do pai. “Ele foi preso por ter um mandado de prisão em aberto. Descartamos a hipótese que a garota tenha sido assassinada pelo envolvimento do pai com a criminalidade”, garante o delegado.