Rojão

Integrante de torcida é indiciado por confusão no Atletiba

O último Atletiba realizado no dia 04 deste mês foi palco de uma explosão que assustou a torcia coxa-branca. As informações seriam de que o um artefato explosivo teria sido arremessado pela torcida atleticana durante o clássico. A Delegacia Móvel de Atendimento ao Futebol e Eventos (DEMAFE) passou a investigar quem seria o responsável pelo ato e solicitou imagens das câmeras de segurança do Estádio Major Antônio Couto Pereira para análise.

Após investigações, o atleticano Robert Wilson Jukovski, 20 anos foi intimado a comparecer na delegacia para prestar esclarecimento sobre o fato. Em depoimento, ele confessou fazer parte da torcida organizada Os Fanáticos há sete anos e teria arremessado o explosivo no calor do momento. “Foi um ato impensado que poderia ter culminado até mesmo na morte de uma pessoa”, afirmou o delegado titular da DEMAFE, Clóvis Galvão. Robert deverá responder pelos crimes de arremesso de material explosivo e promover tumulto em evento esportivo. Se somadas às duas penas, Robert pode ser condenado até seis anos de reclusão.

Estádio

Questionado pelos policiais sobre como teria entrado no estádio com o explosivo, Robert relatou que antes do jogo foi procurado por outros integrantes da torcida organizada para soltarem foguete e ele teria esquecido o explosivo no bolso da bermuda. “Os clubes de futebol tem empresas de segurança particular para fazer as revistas dos torcedores nas entradas do estádio. Isto mostra que há uma falha nestas revistas pessoais, pois não é permitido este tipo de artefato no interior do estádio”, comenta Galvão.

O delegado ainda diz que é contra a extinção das torcidas organizadas. “O problema não são os torcedores em geral, mas sim alguns baderneiros que vão aos jogos apenas para tumultuar. São essas pessoas que iremos tirar das ruas”, relata.

Denúncia

Os clubes Atlético e Coritiba foram denunciados pela procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) pelo mau comportamento das duas torcidas. A denúncia foi feita pelo então árbitro do jogo Ricardo Marques Ribeiro. As punições vão desde multa a perda de mandos de jogos.