Necropsia

Menina de 12 anos achada morta não tem indícios de abuso

A necropsia do Instituto Médico-Legal (IML) não verificou, em avaliação inicial, indícios de abuso sexual no corpo da menina encontrada morta em um matagal próximo ao zoológico, no Alto Boqueirão. A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) aguarda exames complementares que atestem se Júlia de Souza da Silva, 12 anos, foi ou não estuprada, antes de ser esfaqueada.

De acordo com o delegado Fábio Amaro, responsável pela investigação do crime, 12 pessoas já foram ouvidas na DHPP para apurar as causas e autoria do assassinato. Entre os próximos passos da investigação está a reconstituição da trajetória de Júlia. “Vamos estabelecer os últimos passos dela antes de ser morta”, afirmou.

O pai de Júlia, que está preso por um mandado de prisão anterior ao assassinato, foi liberado ontem para acompanhar o sepultamento da filha, sob escolta policial. O delegado disse que foi enviado ofício à justiça para esclarecer por qual crime ele foi condenado. “O pai alega que o mandado não é dele, que o irmão teria usado seu nome e não sabe qual crime ele cometeu”, contou.

A menina saiu de casa às 8h30 de quarta-feira para comprar pão. A família, preocupada, iniciou as buscas durante a madrugada de quinta-feira. Ela foi encontrada a cerca de três quilômetros de onde morava, na Vila Osternack, Sítio Cercado, com a cabeça coberta por terra e várias facadas no corpo.

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