Alto Boqueirão

Menina de 12 anos que estava desaparecida é encontrada morta

Um pai desesperado à procura da filha encontrou o corpo da menina em um matagal próximo ao Zoológico, no Alto Boqueirão, na manhã desta quinta-feira (14). Júlia de Souza da Silva, 12 anos, foi morta a facadas e pode ter sido estuprada.

Segundo a família, a menina saiu de casa na manhã de quarta-feira (13), na Rua Aristocleto Taborda Portella, para comprar pão na Rua Guaçuí. Ela deveria ter ido para a escola, mas os pais confirmaram que lá Júlia não apareceu. “Os policiais começaram o trabalho de investigação e nos dividimos em grupos para procurar por conta própria”, contou Daniel Luiz Lopes, tio da vítima.

Reprodução/Facebook
Menina estava desaparecida desde a manhã
de quarta-feira (13).

A família foi até a residência do namorado dela, que tem 15 anos. “Ela também não estava lá e o garoto ficou muito preocupado, porque já sabia que a Júlia não tinha ido para a escola”, disse. Durante a madrugada, os familiares de Júlia a procuraram e, ao amanhecer, o pai da menina foi até a Rua Arthur Leal e num matagal atrás do Zoológico, encontrou a filha morta.

Crueldade

Júlia foi morta a facadas e estava com a roupa rasgada. “O assassino foi muito cruel com minha sobrinha, mas tenho certeza que ele sabia o que estava fazendo e acho até que a conhecia”, comentou Daniel. Segundo os familiares, a garota costumava ficar sozinha em casa pela manhã e ia para a escola à tarde.

De acordo com a perita Clarice Kravetz, do Instituto de Criminalística, a menina pode ter sido violentada, mas somente a necropsia poderá confirmar a suspeita. A criança foi morta, na noite de quarta-feira ou madrugada de ontem, na avaliação de Clarice. Júlia teve a cabeça coberta por terra e apresentava várias marcas de facadas pelo corpo, principalmente no peito e no pescoço. “Ela quase foi degolada”, contou Clarice.

Júlia morava na Vila Osternack, Sítio Cercado, a cerca de três quilômetros de onde foi achada. O delegado Dirceu Schactae, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), ouviu as pessoas que procuraram a menina e aguarda o laudo do Instituto Médico-Legal. “Eles contornaram o zoológico pelo asfalto e entraram na região das chácaras’, disse Dirceu. O pai da menina foi preso, por ter mandado de prisão. “Não tem nada a ver com este fato”, ressaltou o delegado, que não disse qual o crime cometido pelo pai.

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