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Segue o mistério sobre perna encontrada por cachorro

A perna encontrada por um cachorro, na divisa de Almirante Tamandaré e Colombo, continua dando o que falar. Depois do susto que os funcionários de uma empresa de calcário levaram quando o animal apareceu com a parte humana na boca, hoje (04) pela manhã, a Polícia Militar voltou ao local porque diziam ter encontrado dois corpos, próximo ao achado do cachorro. Dessa vez, não passava de um trote, mas deixou a polícia em alerta.

Desde o aparecimento da perna, na semana passada, o delegado Hertel Rehbein, investiga duas possibilidades sobre o paradeiro das outras partes do corpo e todas elas apontam para um único ponto final: o corpo foi esquartejado. A primeira hipótese da Polícia Civil é de que, depois de matar e esquartejar, tenham queimado o corpo.

‘Próximo ao local existem várias fábricas de calcário, que possuem fornos que passam dos mil graus. Pode ser que tenham queimado as outras partes do corpo da pessoa sem perceber que a perna ficou no local do crime‘, explicou.

Outra hipótese é de que tenham espalhado as partes do corpo. ‘Apesar de termos feito uma busca minuciosa no local, com os bombeiros e inclusive apoio do canil da Polícia Militar, não descartamos a possibilidade de que tenham matado a pessoa, esquartejado e espalhado os pedaços do corpo em regiões, mas são suspeitas‘, disse o delegado.

Com relação à perna, que estava parcialmente carbonizada, foi cortada na altura da canela e o pé estava com uma meia preta de listras verdes, o delegado explica que o membro fica no Instituto Médico Legal de Curitiba.

‘Além de passar por um exame de DNA, a perna é guardada para comparação se for necessário, por exemplo, se alguém for encontrado morto e estiver sem essa parte do corpo, o DNA dessa pessoa vai ser comparado ao do membro, para saber se é compatível‘, disse Hertel.

Até o momento, segundo o delegado, não há relatos de pessoas desaparecidas em Almirante Tamandaré. ‘Mas é importante que as pessoas, se souberem de algo, denunciem. Tanto para a própria delegacia, quanto também pelo disque-denúncia 181, da Polícia Militar‘. O telefone da Delegacia de Almirante Tamandaré é o 3657-1220.

Um caso semelhante ao da suspeita do delegado aconteceu em São Paulo, no mês de abril. João Eduardo Jerônimo, 29 anos, foi preso acusado de matar, esquartejar um homem e espalhar as partes do corpo da vítima pelo bairro de Higienópolis, na região central da capital paulista.

A primeira parte do corpo, a cabeça, foi encontrada por um morador de rua que procurava comida em um saco de lixo na Praça da Sé. Ao delegado, o suspeito negou ter participado do assassinato, mas disse que recebeu R$ 30,00 para despejar o corpo.

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