Virgindade roubada

“Nego Rô”, suspeito de estupro e roubo, é preso na RMC

Suspeito de estupro e roubo, Rodrigo Portes dos Santos, o “Nego Rô”, 28 anos, foi preso nesta semana por policiais da delegacia de Colombo. Rodrigo foi reconhecido por três vítimas. Mulheres desacompanhadas, indo ou voltando do trabalho, próximo ao Terminal do Roça Grande, eram as principais vítimas. Uma das moças foi estuprada e outra, que conseguiu fugir quando ele a puxava para o mato, foi baleada nas costas.

O superintendente da delegacia, Cicero Klammer, explicou que a polícia recebeu as informações sobre os crimes e tinha Rodrigo como suspeito, mas nada que pudesse comprovar a autoria. O suspeito foi detido na quarta-feira, por causa de um mandado de prisão de pensão alimentícia. Foi então que duas vítimas de assalto e de estupro foram até a delegacia fazer o reconhecimento.

Rodrigo, que morava no mesmo bairro onde é suspeito de ter praticado os crimes, não tinha antecedentes criminais. Ele foi encaminhado ao Centro de Triagem II, em Piraquara. Não foi apreendida nenhuma arma com ele. Segundo Cicero, o único crime que ele confessa ter cometido é o assalto em que baleou uma mulher. “A vítima não teve condições de identificá-lo, porque estava muito escuro na data do crime”, afirmou o policial.

Tristeza

O pai de uma das vítimas, que preferiu não se identificar, contou que há cerca de 40 dias começou a ouvir relatos de vizinhas que tinham sido assaltadas próximo ao terminal. Em um desses casos, uma moça desceu do ônibus e foi surpreendida pelo ladrão, que pegou a bolsa dela. Um vizinho viu e bateu com um martelo para chamar a atenção do marginal, que apontou a arma na direção dele. Em outra ocorrência, a mulher foi agredida pelo rapaz.

Depois de saber de várias histórias de assaltos na região, o pai orientou a filha a tomar cuidado. Mesmo com o conselho, a moça, de 22 anos, não conseguiu evitar o crime. Ela voltou para casa e contou ao pai que tinha sido violentada. “Ela está envergonhada. Era virgem, não tinha namorado, só saía de casa para trabalhar”, lamenta o pai. A moça passa por tratamento médico, toma remédios para prevenir doenças, e psicológico. No dia do crime ela fez o exame de corpo de delito, que deve indicar se Rodrigo foi o autor da violência.

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