Caso Louise

Penas a condenados foram superiores a 17 anos

Há exatamente um ano, Márcia, a primeira a ser julgada pelo crime, foi condenada a 17 anos de cadeia por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, impossibilidade de defesa da vítima e ocultação do furto do caixa da iogurteria) e mais dois anos por ocultação de cadáver. Os advogados de Elvis e de Fabiana tentaram recorrer da decisão que os mandou a júri popular, mas não foram atendidos.

Elvis foi julgado em 14 de fevereiro. Pegou 21 anos de prisão, também por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, impossibilidade de defesa e dissimulação) e ocultação de cadáver. Ele alegou que quem deu os dois tiros contra a cabeça de Louise foi Márcia. Porém, investigações da Delegacia de Vigilância e Capturas, na época, apontaram que ele deu o primeiro tiro e Márcia, o segundo. Fabiana teria ficado dentro do carro observando tudo, como demonstrou na reconstituição do crime.

Tentativa

O advogado de Fabiana, Juliano Deffune Flenik solicitou laudo de sanidade mental da acusada, para livrá-la do júri popular, mas não foi constatado nada de anormal. O exame, conforme comentado no julgamento de ontem, constatou que Fabiana tem dificuldade de respeitar limites sociais, gosta de ter prazer imediato, tem instinto agressivo e capacidade de entender sua conduta.