Interior

Caminhão com caixas de cigarros é apreendido na região noroeste

Uma operação realizada na manhã deste sábado (12/04), na cidade de Querência do Norte (PR), noroeste do estado, resultou na apreensão de 1,5 mil caixas de cigarros contrabandeados, R$ 26 mil em dinheiro e no encaminhamento de duas pessoas. A ação, que tinha como objetivo coibir a pesca e caça predatória, foi realizada por policiais militares da 3ª Companhia do Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA).

Os policiais ambientais realizavam patrulhamento pela PR 218, as margens do Rio Paraná, por volta das 7h, quando avistaram um carro Celta, com placas de Umuarama (PR), seguindo de Porto Felício (PR) a Querência do Norte (PR). “Durante a abordagem o condutor ofereceu a quantia de R$ 20 mil para que um caminhão, carregado de cigarros, fosse liberado quando passasse pelo bloqueio”, conta a sargento Emanuele Delattre de Oliveira.

O motorista, de 57 anos, residente em Umuarama (PR), recebeu voz de prisão por tentativa de suborno e no interior do carro foi localizado a quantia de R$ 26 mil em dinheiro. A equipe conseguiu abordar o caminhão informado, com placas de Lavínia (SP), conduzido por um homem de 47 anos, morador de Nova Esperança (PR), e no seu interior encontrou 1,5 mil caixas de cigarros provenientes do Paraguai.

Os dois homens foram conduzidos à Delegacia da Polícia Federal de Maringá, juntamente com o carro e o dinheiro apreendido, para as providências necessárias. O caminhão e as caixas de cigarros foram entregues na Receita Federal de Maringá para as medidas cabíveis.

Segundo a sargento Emanuele, em menos de 48h esta foi a segunda grande apreensão de cigarros da unidade, totalizando 2,350 mil caixas apreendidas, ou 1.175,000 maços. A outra situação ocorreu na quinta-feira (10/04) quando foram apreendidas 850 caixas de cigarros na cidade de Nova Esperança (PR).

“O trabalho do batalhão é combater crimes ambientais, mas também intensificamos o policiamento na área rural, principalmente as margens dos rios onde frequentemente agricultores são perturbados por contrabandistas”, explica a sargento Emanuele.