Um para o caixão

Tentativa de assalto termina mal para dupla de ladrões

A tentativa de assalto a uma casa no Fanny, na noite de domingo, terminou mal para os bandidos. Um deles foi preso e o outro, ainda não identificado, acabou morto no confronto com a polícia. Apesar do susto, os moradores elogiaram o trabalho da polícia, que agiu rápido para atender a ocorrência.

Perto das 19 horas, uma senhora que mora na esquina das ruas General Teodorico Guimarães e Henry Ford lia a Bíblia quando foi abordada pela dupla. Os dois homens estavam armados e pediam dinheiro. Também estavam em casa um casal e seus dois filhos, de dois e nove anos. “Eles ameaçaram bastante, diziam que se eu fosse PM iam me matar e se eu me mexesse iam me bater. Mas para minha mulher, que estava de camisola, eles disseram que não iam fazer nada porque não eram estupradores”, contou a vítima, que não se identificou.

Um vizinho policial percebeu a ação dos bandidos e acionou a PM. No momento em que a mulher mais jovem era levada como refém a dupla foi abordada pelos policiais. “Eu já falei para ele não oferecer resistência e o outro, que era mais violento, fugiu”, disse a mulher. O rapaz se entregou e foi preso. Seu comparsa passou por cinco terrenos até chegar a uma oficina onde foi encurralado, trocou tiros com a polícia, mas foi baleado no confronto e morreu no local.

Mato alto

A fuga do assaltante assustou os moradores. Ele quebrou telhas das casas enquanto corrida dos policiais. “Estava assistindo TV e ouvi os gritos. Quando fui na janela já vi os PMs em confronto, trocando tiros. Mas é nota 10 para os policiais”, afirma a moradora Denise de Castro. Sua família mora há mais de 50 anos da região e contou que não viu nenhum a situação nessas proporções.

Apesar de ser considerada uma região sem grandes problemas, os moradores reclamam do mato alto no entorno do córrego que demarca a divisa do Fanny com o Parolin. “Ficamos com medo de andar na rua”, lamenta a moradora Olga Polonec, 77, moradora da região há mais de 30 anos. “Estamos morrendo de medo”, completa sua vizinha Denise.