Investigações

MP pede abertura de novo inquérito na UTI do Evangélico

O Ministério Público do Paraná (MP-PR) solicitou à polícia a abertura de um novo inquérito para investigar eventual participação de ex-diretores do Hospital Evangélico e demais profissionais de saúde do hospital, no caso dos supostos homicídios de pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A médica Virgínia Helena Soares de Souza, que chefiava a UTI e é acusada de antecipar a morte de sete pacientes, foi solta na semana passada. O diretor da sindicância que apura as mortes na UTI levantou a suspeita de que os diretos do hospital sabiam das atitudes da médica.

A Polícia Civil, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que abrirá o inquérito assim que receber oficialmente a solicitação, o que não havia ocorrido até a tarde de ontem. Mais detalhes não serão divulgados pela polícia por causa do sigilo nas investigações. O MP-PR não divulgou quantas pessoas serão investigadas.

Trezentos prontuários estão sendo analisados pela sindicância e são considerados suspeitos. O advogado de Virgínia, Elias Mattar Assad, alega que nenhum dos casos foi provado cientificamente.

Presença

Quando Virgínia foi solta, o juíz determinou que, periodicamente, ela se apresente à Justiça. A médica cumpriu a solicitação e apresentou-se ontem no Tribunal do Júri de Curitiba, acompanhada da equipe de seu advogado.