Vítimas femininas

Número de mulheres assassinadas na Grande Curitiba é assustador

Em menos de 48 horas, cinco mulheres foram assassinadas na região metropolitana. A vítima mais recente é Inês Aparecida da Silva Rodrigues, 38 anos, morta na frente do marido, dentro de casa, no início da madrugada de ontem, em Pinhais. O homicídio pode estar ligado ao tráfico de drogas. No ano, 53 mulheres perderam a vida para a violência, o que representa 9,3% do total de homicídios na RMC.

O assassinato de Inês aconteceu por volta das 2h, na residência do casal, na Rua Antônio Gonçalves Dias, no bairro Vargem Grande. Um homem se aproximou da casa, gritando que era da polícia e queria entrar. O companheiro de Inês, Paulo Silva, 44, tentou trancar a porta e mandou a esposa pular a janela.

Porém, antes que ela pudesse correr, o criminoso atirou na fechadura e atingiu a mão de Paulo. O homem conseguiu pular a janela. Inês ficou paralisada e morreu baleada no peito e na cabeça. O assassino fugiu sem procurar por Paulo, que se recusou a ser levado a um hospital pelo Siate. Vizinhos declararam à polícia que o casal é viciado em drogas. Inês já esteve presa por receptação e Paulo também tem antecedentes criminais.

Passional

Também em Pinhais, Vanessa Aparecida Rodrigues de Assis, 18 anos, foi baleada quarta-feira da semana passada, na Rua Andirá, Emiliano Perneta. Ela morreu anteontem, no Hospital Evangélico. O principal suspeito do crime é o marido da jovem, Cristiano Alves Farias, 25, que está foragido.

De acordo com o delegado Fábio Amaro, da delegacia de Pinhais, Cristiano mandou mensagem no celular de parentes da garota confessando o homicídio e afirmando que está arrependido. Ele já esteve preso por formação de quadrilha e contra ele vigora um mandado de prisão por um roubo cometido em Almirante Tamandaré.

Na residência do casal, foram apreendidos 25 gramas de crack, munição de revólver calibre 38 e uma balança de precisão.

Quem tiver informações que possam ajudar a polícia a solucionar os crimes deve telefonar para 3667-1598. Não é necessário se identificar.