Luto

Wilson Bueno tinha uma história construída nas letras

Wilson Bueno nasceu em Jaguapitã, no interior do Estado, mas adotou Curitiba para morar. Começou a escrever aos 13 anos, quando foi convidado a redigir crônicas dominicais para o jornal Gazeta do Povo.

Aos 18 anos, foi ao Rio de Janeiro, onde trabalhou para o Jornal do Brasil e a Tribuna da Imprensa. De volta ao Paraná, criou e editou por oito anos o jornal Nicolau.

Bueno é considerado um dos maiores escritores brasileiros contemporâneos e alcançou notoriedade com a publicação de Mar Paraguayo, em 1992. A história, que se passa em Guaratuba, era uma metáfora das ditaduras latino-americanas.

Antes, em 1986, foi apresentado aos leitores brasileiros pelo poeta Paulo Leminski, com a coletânea de crônicas Bolero’s Bar. Entre as escrituras de seus romances, Wilson Bueno foi colunista dos jornais O Estado do Paraná e O Estado de São Paulo, onde publicava resenhas e crônicas, e do portal Paraná Online. Entre seus livros publicados estão: Jardim Zoológico, Manual de Zoofilia, Meu Tio Roseno, a Cavalo e Bolero’s Bar/Diário Vagau.