Apreendidos material de caça e palmito ilegal no litoral

Policiais do Batalhão de Polícia Ambiental Força Verde prenderam uma mulher e apreenderam apetrechos utilizados em caça ilegal, em Guaratuba. Em Antonina, 95 troncos de palmitos ilegais e animais silvestres foram apreendidos. As duas operação foram feitas segunda-feira, a partir de denúncias anônimas.

De acordo com o tenente Ivan Fonseca Filho, no início da noite, a polícia foi verificar a informação que caçadores ilegais estavam na estrada do Cubatão, área de proteção ambiental em Guaratuba. Lá, foi detida uma mulher, de 43 anos. “Os policiais a flagraram, tentando esconder uma espingarda, dentro de um paiol ao lado de sua casa”, contou.

Dentro do paiol, os policiais encontraram quatro espingardas, cartuchos e munições, além de armadilhas para capturar animais, um apito para atrair pássaro macuco, um tatu defumado, dois curiós, pássaros da fauna paranaense, dois vidros de palmitos industrializados de forma irregular e oito patas de veado.

A mulher foi autuada por porte ilegal de armas e munição na delegacia de Guaratuba. Além disso, ela pode pagar multa por crime ambiental de R$ 1 mil a R$ 10 mil, que será fixada pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP).

Em Antonina, a polícia também recebeu denúncia anônima de caça ilegal e extração de palmito. Uma equipe identificou o local e encontrou 95 troncos de palmito juçara e cinco vidros da planta industrializada clandestinamente. A polícia apreendeu também cinco armas. Como o local estava vazio ninguém foi preso.

A Força Verde orienta que as pessoas consumam apenas palmito que tenha rotulagem adequada. No vidro, deve constar a data de fabricação e validade, nome e o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) do fabricante.

“Caso não tenha estas informações, o palmito é clandestino. Consumir este tipo de produto ajuda a degradar o meio ambiente”, alertou o tenente. Denúncias de crimes ambientais podem ser feitas pelo telefone 0800-643-0304.