Sábado com três mortes na Grande Curitiba

Além das mortes de uma balconista e de uma andarilha registradas na região metropolitana, no início da manhã de sábado, outra mulher foi assassinada na tarde do mesmo dia, em Curitiba.

O crime aconteceu dentro da loja de acessórios automotivos onde a vítima, Viviane Fábia Pudlo, 27 anos, trabalhava como atendente. A loja fica na Rua Raul Pompéia, bairro Fazendinha. O assassino descarregou a pistola 9 milímetros contra a jovem, que foi morta com sete balaços.

Investigadores da Delegacia de Homicídios estiveram no local e suspeitam que uma vingança tenha motivado o assassinato, mas não está descartada a hipótese de crime passional.

De acordo com informações de testemunhas repassadas à polícia, Viviane trabalhava na loja havia 15 dias e teria contado que vinha recebendo ameaças de morte.

Um funcionário da loja informou à polícia que, por volta de 13h15, atendia a um cliente, quando ouviu vários tiros e viu o autor do crime correndo. Por conta disso, o assassino ainda disparou contra ele, que não o feriu. A bala acertou a parede da loja. Já Viviane morreu com tiros na cabeça, braço, peito e barriga, segundo apurou o perito Silvestre, do Instituto de Criminalística.

O autor dos disparos foi visto fugindo num Gol branco. De acordo com testemunhas, ele vestia camiseta preta e calça jeans. É um homem branco, de cabelos pretos e de aproximadamente 30 anos, 1,80 m de altura, 90 quilos e tinha uma tatuagem tribal azul no braço esquerdo.

Quem tiver informação sobre o paradeiro do assassino pode entrar em contato com a Delegacia de Homicídios pelo telefone 3262-2641. Não é necessário se identificar.

Sete facadas e um mistério

Marcelo Vellinho

Mais dois homicídios mancharam de sangue as ruas da violenta São José dos Pinhais, na madrugada de sábado. Por volta das 5h, a balconista Keli Fernandes Ribeiro, 23 anos, levou sete facadas e morreu dentro de sua casa, na Rua Deputado Luís Gabriel Sampaio, no Jardim Cristal. A vítima estava acompanhada da filha, de 6 anos, e da mãe, de 60, quando dois marginais invadiram a residência.

Antes de esfaquear a jovem, a dupla tapou o rosto da mãe e da filha com um cobertor, para que não vissem a balconista sendo morta. Os familiares não souberam apontar um motivo para o crime e ressaltaram que Kelly não era usuária de drogas nem tinha inimizades. A polícia suspeita que o crime pode ter sido passional.

Garoto

Nas primeiras horas da madrugada, o adolescente Fernando de Goes Monteiro, 13 anos, e o amigo André dos Santos, 20, foram baleados na Rua Ieda Solange Ribeiro, no Jardim Ipê.

O garoto, atingido no peito, não resistiu e morreu na ambulância do Siate, a caminho do Hospital de São José dos Pinhais. André, ferido na cabeça, permanecia internado. A polícia não tinha informações sobre autoria ou motivo do crime.