A Delegacia de Furtos e Roubos (DFR) assumiu as investigações para apurar a autoria do assassinato do jornalista Giordani Rodrigues, 40 anos, por haver suspeita de latrocínio (roubo com morte). Giordani foi morto na última sexta-feira, após deixar uma boate GLS, no centro da cidade. A assassino teria levado a carteira, o celular e a jaqueta da vítima. O delegado Rubens Recalcatti já afirmou que tem informações e imagens importantes que podem levar ao autor do crime.
O jornalista foi assassinado dentro do próprio apartamento, no Jardim Botânico. O autor do crime, porém, não contava com as câmaras de circuito interno de filmagem do edifício, instaladas nos corredores e na entrada do prédio. Seis fitas foram analisadas ontem pelo delegado, e uma delas contém a imagem do assassino entrando no apartamento com Giordani. Em outra tomada, ele aparece deixando o local trajando a jaqueta do jornalista. "A partir dessas imagens pretendemos identificar o criminoso. Outra pista importante deixada pelo próprio autor do crime foi a roupa que ele largou na casa da vítima. Depois de asfixiar o jornalista, o indivíduo deixou a camisa e a calça sujas de sangue, e foi embora vestindo roupas de Giordani", contou Recalcatti.
O jornalista era homossexual, segundo seus amigos, e conheceu o assassino na madrugada de sexta-feira, na boate. O corpo dele foi descoberto na manhã de sábado, quando a empregada, que tinha a chave da porta, chegou para trabalhar.
Nota
A diretoria da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) enviou nota lamentando a morte do jornalista. Especializado em segurança na internet, Giordani editava o site Infoguerra, e, segundo a associação, sempre participava de debates, auxiliando os colegas de profissão.