Garota sumida pode ter sido vendida a traficantes de mulheres

A polícia ainda não tem pistas do paradeiro da adolescente Iriléia Garcia Severes, 15 anos, que está desaparecida desde o dia 24 de fevereiro passado.

Dois acusados de envolvimento no sumiço da garota – Adão Alves da Silva, 38 anos, e Luiz Gonzaga Machado, 52 – estão atrás das grades. A mãe da garota, a auxiliar de cozinha Eva Garcia, disse que deixou o emprego para tentar encontrar a filha.

Ela contou que Iriléia foi vista pela última vez em frente ao Colégio Chico Mendes, na Planta São Marcos, em São José dos Pinhais, dentro do carro de Adão. Na ocasião, a namorada dele, uma adolescente de apenas 17 anos, estava junto. "Para a polícia essa amiga da minha filha disse que não viu nada. Já para mim, ela contou que viu a Iriléia conversando com desconhecidos em frente ao colégio", disse Eva. A mulher estranhou que depois do desaparecimento da filha, Adão e a namorada foram viajar. "Acho que minha filha entrou no carro deles porque adquiriu confiança. Inclusive, ela já tinha ido para a praia com eles", disse a mãe.

Roupas

Segundo Eva, há dois meses Iriléia chegou em casa contando que sua amiga de 17 anos e a mãe da garota tiraram uma fotos dela. "Essas roupas não eram dela. Minha filha não tinha essa saia nem usava lenço como blusa", afirmou.

Eva disse que apesar de ser enganada por Luiz Gonzaga Machado, que afirmou ser advogado e que havia descoberto que Iriléia estava em Curitiba, ainda não perdeu as esperanças de encontrar a filha com vida.

O delegado Paulo Silveira, titular da DP de São José dos Pinhais, informou que as investigações ainda não avançaram. "Continuamos investigando a possibilidade desta menor ter sido vendida para uma rede de traficantes de mulheres". Ele solicitou às pessoas que tenham qualquer informação que possa ajudar a localizar a adolescente, que entrem em contato através do telefone 3282-5868.

Voltar ao topo