Homem invade prédio e estupra vítima em apartamento no centro de SP

Um homem de 27 anos foi preso na noite desta quinta-feira, 11, após colocar a faca no pescoço de uma moradora de um prédio da Rua São Francisco, na região central, entrar no edifício e estuprá-la e um dos apartamentos. De acordo com a Polícia Civil, Wellington Carlos Correa dos Santos, de 27 anos, rendeu a vítima que tem 50 anos na calçada do edifício.

A Polícia Militar foi acionada e ao chegar no local, que fica a menos de 500 metros da Secretaria de Estado da Segurança Pública, começou a negociar com o criminoso. De acordo com o boletim de ocorrência, Santos invadiu o prédio após o porteiro liberar o portão para duas moradoras. Uma delas, uma adolescente de 13 anos, foi ameaçada de estupro pelo suspeito.

Ela e a outra moradora conseguiram fugir, mas a mulher permanece refém do criminoso. Ainda sob a ameaça da faca no pescoço, ela foi obrigada a entrar em um dos elevadores junto com o suspeito. Eles subiram até o 19º andar e o suspeito bateu na porta de um dos apartamentos.

O morador, um enfermeiro de 46 anos, foi esfaqueado na mão, mas conseguiu correr. O apartamento dele foi usado por Santos para estuprar a vítima. Segundo a polícia, ele manteve “conjunção carnal” e sexo oral com a mulher.

O suspeito saiu do apartamento e começou a descer as escadas. No 12º andar, uma equipe da PM com pistolas em punho, obstruiu a passagem dele. Houve uma nova negociação. Costa largou a faca e se entregou.

A mulher foi encaminhada para o Hospital Pérola Byngton, também no centro. A adolescente de 13 anos ficou em estado de choque e não teve condições de dar o depoimento.

‘Drogado’

Um funcionário do prédio que não quis se identificar disse que Costa estava “drogado e alucinado” na hora em que entrou no prédio. “Ele gritava com louco, estava esbaforido. Quando ameaçou abusar da menina ela começou a chorar e entrou em desespero”, conta.

Segundo ele, “foi tudo muito rápido” e mal deu para perceber que o suspeito já fazia uma refém do lado de fora do prédio. “Eles não apareceram na câmera de vigilância. De repente estava aqui dentro”, contou.

Voltar ao topo