Halliburton e Baker Hughes planejam cancelar acordo de fusão, dizem fontes

A Halliburton e a Baker Hughes estão planejando cancelar os planos de fusão das duas empresas. O negócio, avaliado em quase US$ 35 bilhões, encontrou resistência de reguladores em vários continentes, que alegavam que a fusão prejudicaria a concorrência no negócio de serviços para campos de petróleo. O anúncio do cancelamento do acordo de fusão pode ser feito ainda hoje, de acordo com fontes familiarizadas com o assunto.

O acordo para combinar a segunda e a terceira maiores empresas de serviços para campos de petróleo do mundo depois da Schlumberger parecia cada vez mais conturbado desde 6 de abril, quando o Departamento de Justiça dos EUA entrou com uma ação para bloqueá-lo. A fusão também encontrou oposição de reguladores na Europa. As empresas haviam previsto desafios regulatórios quando originalmente fizeram o acordo em 2014, mas disseram acreditar que os obstáculos poderiam ser superados, mesmo quando analistas e outros especialistas questionavam o risco.

Os dois lados haviam definido 30 de abril como o prazo para o acordo expirar, permitindo às duas partes desistirem do negócio. Após Halliburton anunciar resultados operacionais do primeiro trimestre, mas adiar uma discussão sobre os lucros para 3 de maio, analistas especularam que a fusão estava em apuros.

A Halliburton terá que pagar uma taxa de US$ 3,5 bilhões para a Baker Hughes, como break-up fee, taxa paga quando a negociação não se concretiza. O pagamento foi uma das condições do acordo, em virtude dos desafios regulatórios esperados para a fusão. Fonte: Dow Jones Newswires.

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