Egito diz que 20 militantes foram detidos no Sinai

O chefe da segurança egípcia no Norte do Sinai, Saleh al Masri, disse nesta quinta-feira que uma operação militar desfechada pelo Exército do Egito nesta semana contra militantes descobriu uma fábrica clandestina de bombas e deteve 20 homens procurados pela Justiça, incluídos militantes palestinos e radicais islamitas que circulavam pela região desértica.

Enquanto isso, a secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton pressionou o Egito a garantir a segurança no Sinai, logo após um mortífero ataque ao redor da fronteira com Israel, que deixou sete israelenses mortos na manhã desta quinta-feira. Militares israelenses disseram que os agressores, palestinos da Faixa de Gaza, entraram em Israel pelo Sinai e através de território egípcio.

Tanto o Egito quanto o Hamas, que governa a Faixa de Gaza, negaram envolvimento com o ataque de hoje no sul de Israel. O Egito negou que os agressores tenham atravessado parte do Sinai para atacar Israel. Um comandante do Exército de Israel disse que quatro atiradores palestinos foram abatidos por soldados israelenses e egípcios no lado egípcio da fronteira.

Al Masri disse à agência estatal de notícias MENA que os detidos são suspeitos de terem atacado uma delegacia de polícia no mês passado em El-Arish, quando foram mortos um militar do exército e três civis egípcios. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.