Após furto de notebook, Nuzman tenta minimizar problemas da Vila Olímpica

Um notebook do próprio Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos do Rio foi furtado, no sábado, de dentro da Vila Olímpica. Neste domingo, na inauguração oficial do local, que às 9h começou a receber os primeiros habitantes, o presidente do Comitê Rio-2016, Carlos Arthur Nuzman, tentou minimizar o problema.

“Não tenho condição de saber individualmente o que saiu ou o que entrou”, disse, em relação ao furto. O que era para ser uma festa pela abertura da Vila transformou-se em preocupação, uma vez que diversas delegações estão reclamando de problemas de infraestrutura.

“As delegações que querem fazer ajustes são livres. O Brasil, em outras vilas, teve a atitude de fazer ajustes necessários para sua delegação. Nossas equipes de obras e ajustes necessários estão trabalhando. Temos certeza que todos vão celebrar esses Jogos”, comentou o dirigente, que também preside o Comitê Olímpico do Brasil (COB).

Sob a reclamação da Austrália, que apontou uma série de problemas nos apartamentos e desistiu de entrar na Vila Olímpica neste domingo, apontando que o local não é seguro, Nuzman disse que é “natural” o início de funcionamento com problemas.

“É natural que quando comece a funcionar, apareçam problemas. Todos os Jogos Olímpicos e Vilas tiveram problemas. Querermos fazer o melhor. Explicamos em reunião aos chefes de delegação que devemos pensar daqui para frente para resolver as questões no diálogo.”

Ele promete que “em poucos dias” tudo estará em ordem. “Os ajustes são internos, pequenos, e têm toda condição de em poucos dias estarem todos consertados. Senão vamos transformar uma coisa pequena em algo grandioso e não é o caso”, avaliou.

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