Chance de mudanças

Tricolor pode ter meio-campo reforçado contra o Tigre

Dez dias depois, o Paraná Clube volta a campo nesta sexta-feira (22) contra o Criciúma, às 19h15, no estádio Heriberto Hulse. E nesta partida decisiva na luta pelas primeiras colocações da Série B do Campeonato Brasileiro, todo cuidado é pouco e todo segredo é necessário. Por isso é possível que haja mudanças táticas na equipe – e por isso ninguém sabe o que passa na mente de Marcelo Martelotte.

Como o Tricolor seguiu para Santa Catarina ainda na terça-feira, bem antes do normal, a preparação para o jogo foi cercada de mistério – e olha que há um bom tempo não se assiste um treino paranista, pois nenhum trabalho no Ninho da Gralha foi liberado para os jornalistas.

Para a partida desta sexta, Marcelo Martelotte não conta com Lúcio Flávio, suspenso. Seu substituto natural, Robert, foi dispensado. E, a rigor, a entrada de Henrique não daria o poder de finalização necessário e poderia até fazer com que as peças ofensivas ficassem sobrepostas, porque ele, Robson, Nadson e Válber são jogadores de velocidade.

E como Jean voltou, o retorno do volante como titular é possível, reforçando a marcação e liberando Murilo para jogar mais adiantado, na sua função de origem. Assim, o Tricolor teria Murilo, Válber e Nadson numa linha de articulação e Robson, o atacante mais eficiente da temporada, mais adiantado.

Esse esquema também daria liberdade aos laterais Diego Tavares e Rafael Carioca, mas o lateral-esquerdo sentiu uma contusão no treino da quinta-feira (21) e é duvida. Se ele não atuar, Henrique Gelain fará sua estreia. Também sem contar com Marcos, lesionado, a possível formação paranista tem Wendell; Diego Tavares, Leandro Silva, Alisson e Rafael Carioca (Henrique Gelain); Basso, Jean, Murilo Rangel e Válber; Nadson e Robson.