Gladiador se posiciona de novo

Depois das críticas, Kléber agora defende Pachequinho

Depois dos jogadores mais experientes do Coritiba colocarem fogo no ambiente interno, os mesmos dois terminam a semana, às vésperas da partida contra o Santa Cruz, tentando apagar os incêndios. Se na quarta-feira (20) Juan pediu desculpas e aceitou a punição de dez dias imposta pelo clube, na quinta (21) foi a vez de Kléber recuar nas críticas e defender o técnico interino Pachequinho.

É bom lembrar que na segunda (18), logo depois da derrota para o Atlético-MG, Kléber participou do programa Bem, Amigos, do SporTV, e reclamou da falta de padrão de jogo e das seguidas alterações do time. “No jogo passado atuamos com três atacantes e agora jogamos com três volantes. Então não criamos uma identidade”, disse, quando perguntado pelo apresentador Galvão Bueno sobre os motivos da má fase do Coxa.

O Gladiador também falou algo semelhante à RPC na saída do estádio Independência, reclamando que era difícil ter uma cara se as mudanças não paravam. Somando as declarações à explosão de Juan, a situação de Pachequinho ficou ainda mais complicada – e o diretor de futebol Alex Brasil admitiu que não há prazo para a definição do interino, se será ou não o efetivo técnico do Coxa.

No embarque para Recife, na quinta, Kléber preferiu se colocar ao lado do treinador, quando perguntado sobre a punição a Juan. “A gente sabe que o Pachequinho não merecia passar por aquilo. É um treinador que sempre foi leal ao grupo. Se ele erra ou acerta, é pensando no Coritiba. Então a gente fica chateado pelo que aconteceu”, comentou o atacante, atualmente capitão do time.

Ao mesmo tempo, ele admitiu que Juan fará falta neste sábado (23), contra o Santa Cruz, às 18h30, no Arruda. “A gente perde um jogador que é importantíssimo para a nossa equipe”, disse. Juan está suspenso até o dia 30 por conta das ofensas a Pachequinho. “Não cabe à gente nesse momento dizer se é justa ou não (a punição). Ele está consciente, sabe que realmente errou, tanto que pediu desculpas”, completou Kléber.