Jogo fraco, torcida brava

Rubro-negros admitem atuação ruim e aceitam as vaias

A retranca da Chapecoense e as vaias da torcida não abalaram os jogadores do Atlético após o empate de ontem sem gols na Arena da Baixada. Walter – que começou como centroavante, mas voltou a formar dupla com André Lima com a lesão de Nikão, que ficou pouquíssimo tempo em campo -, manteve a tranquilidade fora e dentro de campo. “Temos que dar os parabéns para o goleiro deles. O time tentou, lutou, tocou com paciência. O importante é que não levamos um gol, mas agora temos que fazer o resultado lá”, disse.

Com esse resultado, um empate com gols garante a classificação do Furacão para as oitavas de final da Copa do Brasil. Já mais um 0x0 leva a partida para os pênaltis. A reclamação das mais de 25 mil pessoas durante o jogo e as vaias ao apito final também não incomodaram o atacante. “Depois do jogo eles têm todo o direito de xingar e de cobrar, a gente tem que dar parabéns é que eles apoiaram durante a partida”, comentou o camisa 18.

O goleiro Weverton admitiu que a equipe não se comportou bem em campo. “A gente errou alguns passes que não poderia errar, e aí não foi um jogo muito bom”, explicou. O jogador ainda colocou toda a expectativa no jogo de volta, em Chapecó, na próxima quarta. “Lá o jogo vai ser diferente, o time deles vai querer jogar e há de ser um grande jogo”, comentou.

Para o goleiro, o importante é a equipe manter o equilíbrio não só na Copa do Brasil, mas também no Campeonato Brasileiro. “Acho que a gente quer entrar sempre pra ganhar. Depois que se faz um jogo como o contra o Cruzeiro, lógico que se cria uma expectativa em todos, não só nos atletas, mas nos torcedores também, mas a gente sabe que futebol é assim. A gente não pode ficar tão feliz quando vai bem, mas não tão preocupado quando não vai bem”, concluiu o jogador.