De volta ao mercado

Paraná espera volta de lesionados e também reforços

“Fizemos uma partida perfeita, vamos fizer assim, diante do líder da competição um dos favoritos ao acesso. A gente sabe que eles têm uma grande equipe, hoje todo mundo se entregou e se ajudou”. Como disse Murilo logo após a vitória de terça-feira (29) sobre o Vasco, além da ótima presença tática, o Paraná Clube se superou fisicamente em São Januário. Era uma obrigação por conta da ausência de seis jogadores, e por isso mesmo feliz pelo resultado, o técnico Marcelo Martelotte espera ver todo mundo inteiro o mais rápido possível.

Nas últimas partidas, o Tricolor foi perdendo mais jogadores. Lucas Otávio e Nadson estão fora há algum tempo, Jean até voltou mas se lesionou de novo, Anderson Uchôa foi o seguinte, João Paulo também se machucou e, para fechar, Pitty cumpriu suspensão. Dos seis, cinco eram titulares absolutos com Claudinei Oliveira e Lucas Otávio era o “12º jogador”, o que mais entrava – e que estava no time principal quando baixou enfermaria.

Mesmo com seis jogadores fora, o Paraná fez seu melhor jogo na temporada. Para Martelotte, uma ótima notícia. “Essas dificuldades que tivemos nos deram a oportunidade de ver que temos um grupo com condições mesmo com os desfalques”, avaliou o técnico, que depois admitiu o inevitável. “Mas espero que todos voltem logo para nos ajudar”, completou.

Para o treinador tricolor, as vitórias não tiram a necessidade de ter um grupo forte. “Só vamos ter chances (na Série B) se tivermos um elenco preparado. Só assim poderemos ter uma equipe jogando e com opções, mantendo uma base e podendo fazer um revezamento para ter todos disponíveis o tempo todo, porque só com todo mundo inteiro vamos poder lutar na parte de cima”, admitiu Marcelo Martelotte.

Por isso que, mesmo sabendo das dificuldades financeiras do clube, o técnico espera reforços – e já passou isso para o diretor de futebol Hélcio. Nos últimos dias, os dois conversaram sobre o tema e ficou definido que todos os setores precisam de peças.

Isto para que não aconteça o que Martelotte teve que fazer contra o Vasco – escalar um jogador recém retornado de lesão sem mesmo participar de um treino. “O Rafael Carioca jogou sem treinar, só na conversa, explicando como devem funcionar os laterais no sistema defensivo”, revelou o treinador.

Com mais peças (a turma do DM e os possíveis reforços), o treinador acredita que terá opções para ter uma equipe forte em todos os jogos, tanto que nem pensa em definir um onze titular, e sim uma base. “Não me preocupo ter um time titular definido porque vai ser difícil repetir, jogos em sequência e sem tempo de recuperação. Mas se os jogadores conhecerem a forma de jogar, se pudermos fazer alterações e a equipe mantiver o nível, poderemos evoluir ainda mais”, finalizou.

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