Atlético x organizadas

Antes do jogo, protestos; depois, apoio ao time

A Arena da Baixada viveu mais uma tarde diferente neste domingo (26), no duelo entre Atlético e Grêmio, pelo Campeonato Brasileiro. Depois do Atlético, em nota, manifestar-se favoravelmente à extinção das torcidas organizadas, a principal facção do clube protestou durante a partida contra o tricolor gaúcho, pela competição nacional.

A torcida organizada Os Fanáticos, que não trouxe todos seus integrantes para este jogo e não lotou o espaço onde está acostumada a ocupar na Arena da Baixada, também não levou a sua bateria para este compromisso contra o Grêmio. A facção, porém, mesmo sem levar os instrumentos de percussão, não deixou de cantar e apoiar o time rubro-negro durante a partida contra o tricolor gaúcho.

Antes de a bola rolar para Atlético e Grêmio, os integrantes da torcida organizada Os Fanáticos, localizados atrás de um dos gols da Arena da Baixada, protestaram contra o presidente do Conselho Deliberativo do Furacão, Mário Celso Petraglia. O mandatário rubro-negro sempre mostrou sua insatisfação com as torcidas organizadas e, na nota, o clube pontuou todas as vezes que a facção, com brigas dentro dos estádios, prejudicou e fez o Rubro-Negro perder mandos de campo.

Assim, a exemplo do que já ocorreu no duelo contra o Santos, a bateria contratada pelo Atlético, que faz parte de uma escola de samba de Curitiba, mais uma vez foi contratada pela diretoria atleticana. Mesmo com microfones próximos à bateria alternativa do Furacão, a nova charanga rubro-negra não conseguiu ter muito efeito sobre o restante da torcida presente na Arena da Baixada.

Com isso, o clima entre diretoria e a torcida organizada Os Fanáticos está cada vez pior. A facção, que foi alvo de busca de apoio das duas chapas concorrentes às eleições do clube, no final do ano passado, deve continuar protestando nas partidas realizadas na Arena da Baixada e deve seguir sem levar a bateria para o estádio.