Diretor de Roland Garros minimiza atraso por chuva: ‘Não será catastrófico’

Responsável pela organização de Roland Garros, Guy Forget minimizou nesta segunda-feira os atrasos na programação do Grand Slam francês em razão do mau tempo. Por causa da chuva, a rodada inteira do dia, que contava com jogos do sérvio Novak Djokovic e da norte-americana Serena Williams, precisou ser adiada. Há previsão de mais chuva para esta terça-feira.

Forget afirmou que a paralisação dos jogos é “problemática”, porém “não será catastrófica”. Confiante, ele disse que as interrupções na programação, verificadas desde o primeiro dia de disputa, não impedirá que o torneio seja finalizado no tempo previsto.

“Amanhã o tempo deverá estar melhor, há motivos para ser otimista. Roland Garros não é o primeiro torneio a ser afetado pelo mau tempo. Em dois dias, estaremos novamente na programação certa”, projetou Forget.

O diretor do torneio avisou que, para compensar os atrasos, a programação nas quadras do complexo começarão mais cedo nos próximos dias. “Vamos iniciar mais cedo, para acelerar as coisas. Também vamos usar quadras extras”, afirmou, sem negar a possibilidade de adiar a final masculina, em caso de mais tempo ruim.

“Em caso de extrema urgência, alguns jogadores terão que jogar dois dias seguidos. E, se o tempo nos forçar, vamos mudar a final para segunda-feira? É possível. Não queremos isso, seria o pior cenário. Mas temos o know-how para isso”, declarou Forget.

Na chave masculina, esta segunda-feira era dia da segunda metade dos jogos das oitavas de final, com os duelos David Goffin x Ernests Gulbis, Novak Djokovic x Roberto Bautista Agut, Marcel Granollers x Dominic Thiem e David Ferrer x Tomas Berdych. No feminino, a situação é a mesma e ainda havia dois jogos de domingo por terminar, sem falar no duelo entre a número 1 do mundo Serena Williams e a ucraniana Elina Svitolina, que deveria acontecer nesta segunda.

TETO RETRÁTIL – Único dos quatro Grand Slams sem uma quadra com teto retrátil, Roland Garros deve ganhar “cobertura” em 2020, segundo previsão dos organizadores. Forget admitiu nesta segunda que esta é uma demanda antiga dos jogadores e do circuito profissional e avisou que o processo de reformar da quadra central, a Philippe Chatrier, já está em curso.

“É um longo processo, mas agora é urgente. O público não pode ser penalizado, assim como os jogadores”, admitiu o diretor do torneio. “A quadra está sendo renovada e o teto é a última peça do quebra-cabeça. Agora as quadras cobertas se tornaram padrão nos torneios de Grand Slam e nós ainda não temos”, lamentou Forget.

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