Com larga desvantagem para o duelo de volta da final do Campeonato Paranaense, no próximo domingo, no Couto Pereira, o Coritiba já começou a pensar na partida contra o Atlético ainda no vestiário da Arena da Baixada, no final da tarde de ontem. O técnico Gilson Kleina revelou que, após a derrota por 3×0 para o Furacão, comissão técnica e jogadores tiveram uma conversa franca e, nesta semana, a palavra de ordem é acreditar.
“Fechamos agora (ontem após o jogo), tivemos uma conversa muito franca e temos que entender que não fizemos uma boa partida. Não podemos achar que está tudo errado, desvalorizar o todo o trabalho que vem sendo feito, que a qualidade e o talento da equipe não vale mais nada. As coisas ficaram mais difíceis, mas temos que acreditar e fazer de tudo para reverter o quadro em nossos domínios. Sempre fomos muito fortes no Couto Pereira, fizemos gols e vamos acreditar até o final”, apontou o treinador.
Kleina lamentou os gols tomados, principalmente os dois de bolas paradas no primeiro clássico da final, mas garantiu que o time coxa-branca, se precisar, vai suar sangue para conseguir reverter a vantagem, conquistar esse título depois de dois anos e coroar o bom trabalho realizado até agora na temporada.
“Dos três gols que tomamos, dois foram de bola parada e outro titubeamos. A gente tem que ver que em uma decisão tem que estar atento nos detalhes por isso. Temos que rever algumas situações e voltar a fazer o que vínhamos fazendo. Temos que ter força. A gente fica triste de hoje para amanhã e terça vamos retomar o trabalho forte. Por mais que o adversário tenha a vantagem, somos fortes nos nossos domínios e acredito que podemos reverter. Não é só um discurso otimista. Se der, deu, mas vamos suar sangue no Couto Pereira”, garantiu o comandante do Verdão.
Além de ter sido goleado na primeira partida da final, o Coritiba teve a sua série de sete vitórias seguidas quebradas pelo Atlético. No momento mais importante da competição, o time coxa-branca, de uma só vez, perdeu os meias Dudu e Juan, além do lateral-direito Ceará, machucados. Kleina lamentou as ausências e ressaltou que a forma de jogar do Verdão sem esses atletas mudou.
“Claro que são jogadores importantes. Em alguns momentos a experiência falaria mais alto. Perdemos jogadores que estavam em momentos espetaculares. Tínhamos uma forma de jogar na criação com o Dudu e o Juan. Trocamos, passamos confiança para não perder a estrutura, mas muda a forma de jogar. O Thiago Lopes, o Vinicius e o Reginaldo são mais agudos. Vamos ver se os jogadores têm condições na semana, se entrarem vamos procurar ser competentes e reverter a desvantagem que é longa. Temos que acreditar e já tivemos inúmeras situações no futebol”, finalizou ele.