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Paulo Rink não fala em cargos e candidatos garantem que contam com ele

A união da Mais Atlético com a Atlético de Novo não tratou de cargos, mas sim de ideias. Segundo João Alfredo Costa Filho, o ex-jogador rubro-negro não fez nenhuma exigência para confirmar a união das chapas.

“É importante essa união com o Paulo Rink. Nós conversamos muito antes de unirmos. O Paulo é muito ético e não pediu absolutamente nada. Posso dizer e garantir que ele não vai passar despercebido e, se precisar, vou procurá-lo”, explicou o candidato à presidência do Conselho Administrativo da chapa Atlético de Novo.

Paulo Rink foi dirigente do Atlético em outras oportunidades e também na gestão do presidente Marcos Malucelli, em 2011. O ídolo rubro-negro não pensa ainda em assumir nenhum cargo caso a chapa Atlético de Novo vença o pleito e afirmou que o primeiro objetivo é vencer as eleições para, segundo ele, devolver o Atlético aos atleticanos.

“A princípio foi acertada a unificação das chapas. O primeiro objetivo é conseguir fazer o Atlético ser comandado pelos atleticanos e não apenas por um, como é hoje. Se eu puder ajudar, como ajudei, mas não fui ouvido em várias questões em 2011, estarei à disposição do clube. Nada foi conversado (sobre possíveis cargos). Essa unificação é importante para que possa se fazer uma gestão transparente e para o futebol, que é o que eu mais posso contribuir”, emendou Paulo Rink.

Lembrança

O ídolo atleticano participou da gestão do clube em 2011, quando o Furacão foi rebaixado para a segunda divisão – e foi afastado, acusado de ter deixado a delegação em uma viagem para disputar um torneio de pôquer. Naquele ano, Paulo Rink lembra que três fatores foram preponderantes para a queda: a contratação do técnico Renato Gaúcho, a vinda do atacante Morro Garcia, além da não contratação do atacante Borges, que já havia acertado contrato com o clube, que preteriu o jogador em seguida.

“Por discordar da contratação do Morro Garcia, fui cortado da delegação que iria de Salvador a Florianópolis. Com meu domingo livre, meu direito, inventaram que deixei o time cair para jogar pôquer. O Atlético caiu porque tomaram as decisões erradas. Contrataram o Renato Gaúcho, o Morro Garcia e infelizmente não contrataram o Borges”, detalhou.

Fora

O Movimento Atleticano, do ex-presidente José Carlos Farinhaki, confirmou ontem que não concorrerá às eleições. O anuncio foi feito através de uma nota em que os membros do grupo criticaram a forma em que o grupo que fazia parte da Democracia Atleticana migrou para apoiar a Atlético de Novo. “O Movimento Atleticano criou a chapa, a qual foi – por meios sorrateiros e não éticos – retirada do Movimento para se vincular a uma outra chapa”, diz o texto.

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