No páreo

Ídolo do Atlético, Paulo Rink promete campanha limpa

O surgimento da chapa de oposição Mais Atlético, do ex-jogador e vereador de Curitiba Paulo Rink, não foi visto com bons olhos pelos integrantes da chapa Atlético de Novo que, ontem, oficializou a união de forças com a Democracia Coração Atleticano, do empresário Nadim Andraus. Henrique Gaede, um dos líderes da ala oposicionista, admitiu que não houve um acordo quando conversou com o ídolo atleticano para a composição, mas espera que Paulo Rink reveja sua decisão e também una-se à chapa Atlético de Novo na disputa das eleições.

“O Paulo Rink é uma ótima pessoa e foi um grande atleta. Com a venda dele pudemos iniciar a construção da Arena. Conversamos com ele e haviam algumas divergências. Tenho esperança que ele entenda esse momento histórico que o Atlético está vivendo da união das oposições e abdique do lançamento da chapa e se junte a nós. Somente com essa união das oposições teremos chance de vitória”, pontuou Henrique Gaede.

Na quarta-feira à noite, Paulo Rink, por meio das redes sociais, afirmou que lançaria a chapa Mais Atlético com o apoio do juiz Pedro Corat, que deve ser o candidato do conselho deliberativo. O ex-jogador do Furacão afirmou que está lançando a sua chapa para o bem maior do Atlético e sem vaidades.

“Infelizmente cada um quer ver o seu lado apenas. Estou tentando fazer uma chapa para o Atlético, não para mim. Queremos fazer uma gestão diferente. Temos as condições estatutárias para concorrer e vamos fazer uma campanha tranquila e limpa, pensando só no futebol. Uma quarta via, uma via do bem, com dedicação 100% ao futebol, vai até fazer bem para a disputa”, diz Rink.

Além de aumentar a concorrência e de dissipar os votos, Henrique Gaede afirmou que o momento para a candidatura de Paulo Rink é inoportuno, sobretudo pela vida política do ex-jogador e por conta dos seus compromissos como vereador de Curitiba.
“O Paulo Rink tem uma vida política muito grande. Este, talvez, não seja o momento oportuno para essa candidatura por conta do momento histórico que o Atlético vive. Talvez em um segundo momento, nos próximos anos, talvez até com o nosso apoio, ele possa concorrer. O Atlético precisa mudar e o Atlético dividido talvez não mude”, falou Gaede.

Arte do convencimento

Nadim Andraus terá uma missão difícil pela frente nos próximos dias. O empresário terá que ter muita lábia para convencer o ex-presidente do clube, José Carlos Farinhaki e o professor Judas Tadeu Grassi Mendes, que não concordaram com a união da chapa Democracia Coração Atleticano com a Atlético de Novo. “Eu respeito o pensamento deles, mas o nosso grupo tinha dez pessoas e apenas duas não aceitaram. As portas estão abertas e vou tentar convence-los”, garantiu Andraus.

Se não conseguir, o agora ex-candidato da chapa Democracia Atleticana acredita que a chapa de oposição possa ser mantida por Farinhaki, mas que mude o nome para Movimento Atleticano. “Se eu não convence-los eles vão continuar, mas com o nome de Movimento Atleticano, que é um domínio deles. Mas acho que para o bem do Atlético, eles tinham que pensar e vir para ajudar, não apenas para participar”, finalizou.

Pode ficar

O técnico Cristóvão Borges, com contrato até o final do ano que vem, pode permanecer no comando do time caso a chapa Atlético de Novo vença. João Alfredo Costa Filho afirmou que o treinador é um nome que agrada.
“O Cristóvão Borges é um nome simpático e temos discutido isso juntamente com o grupo gestor, da possível permanência dele ou não”, explicou.

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